quinta-feira, 19 de abril de 2007

Primeiro capítulo: o linear e o pictórico

WÖLFFLIN, Heinrich. “O Linear e o pictórico”. In: Conceitos Fundamentais de História da Arte (trad. João Azenha Junior). São Paulo: Martins Fontes (1996): pp. 25, 97.

Índice: 1. Linear (delineado, plástico) e pictórico. Quadro táctil e visual; 2. O pictórico objetivo e seu oposto; 3. Síntese; 4. O histórico e o nacional; 5. Desenho; 6. Pintura (6.1. Pintura e desenho; 6.2. Exemplos; 6.3. A cor); 7. Escultura (7.1. Considerações gerais; 7.2. Exemplos); 8. Arquitetura (8.1. Considerações gerais; 8.2. Exemplos).

Conteúdo: Linear e pictórico: quadro táctil e visual. O autor começa por reconhecer no aspecto mais genérico da diferença entre Dürer e Rembrandt, o fato de que o primeiro manifesta um estilo linear e o segundo, um de tipo pictórico: prolongando uma tese já manifesta na introdução do livro, vemos aqui firmarem-se as idéias de que a transformação dos estilos característicos da pintura européia nos séculos XV e XVII refletem a modificação em um determinado modo de ver, característico de cada uma dessas épocas, e sua repercussão sobre um modo de valorizar aspectos do mundo visual, no plano de sua representação artística; assim sendo, quem quer que deseje compreender a arte desses dois períodos, deverá primeiramente entender como é que se estruturam esses dois modos de ver, reconhecendo em cada um deles seu valor próprio, e evitando perceber na transformação dos estilos qualquer aspecto de necessária evolução do percurso histórico das artes no Ocidente, mas a tradução do mundo visível, dados os desafios próprios a cada um desses períodos. Em primeiro lugar, o autor define, seguindo uma certa linha popular, de que o estilo linear vê o mundo em linhas, ao tempo em que o pictórico percebe as massas: uma visão que privilegia as linhas é aquela pela qual o sentido de beleza que é próprio à representação do mundo visual se exprime através dos contornos das formas (mesmo as formas internas), o que significa uma valorização do sentido do tato, na medida em que o percurso visual pela linha é uma assimilação do modo como exploramos as superfícies através do sentido do tato, fazendo um percurso linear pelos objetos de nosso interesse; no caso da visão das massas, a atenção deixa de se deter sobre as margens das coisas, na medida em que uma certa indiferença entre os domínios das formas parece imperar nesse tipo de visão. As relações de contraste entre luz e sombra, tão características da renascença italiana, não conotam um estilo pictórico, como se poderia pensar, pois, em Leonardo, por exemplo, as relações tonais entre as porções do mundo representado se delimitam pela função própria aos contornos visuais dos objetos: assim, somente se pode falar na origem de um estilo pictórico quando a representação começa a desvalorizar a função das linhas na configuração daquilo que interessa ser retido do mundo visual na sua representação; o jogo dos contrastes ganha certa autonomia, com respeito à forma isolada dos contornos, e a composição ganha uma espécie de dinâmica visual que, em nenhum aspecto, se deixa assimilar pelos elementos do estilo linear. Portanto, podemos estabelecer assim a diferença entre os dois estilos: a visão linear distingue nitidamente uma forma de outra, enquanto a visão pictórica, ao contrário, busca aquele movimento que ultrapassa o conjunto dos objetos (...). Outros elementos contribuem para se criar a impressão de um movimento contínuo –sobre eles falaremos adiante – mas a base de uma impressão pictórica reside na emancipação das massas de claro e escuro que, num jogo autônomo, buscam-se umas às outras. E isto significa que as formas isoladas têm, aqui, pouca importância; decisivo é o conjunto do quadro, pois somente nele a misteriosa interpretação de forma, luz e cor ganha efeito (pp. 25,26,27). Comparando o trabalho de dois contemporâneos do renascimento do norte da Europa, Dürer e Lucas Cronach, o velho (1472/1553), o autor observa como é que o tratamento do nu em ambos respeita a um aspecto do estilo linear que transcende os elementos do estilo pessoal de cada um deles: nestes casos, os efeitos de contraste que são obtidos nestas obras são o resultado do modo como, trabalhando no plano dos contornos e linhas, ambos obtêm um tipo de remissão aos contrastes que decorre da separação das formas e do fundo, isso é de uma maneira de tratar o tema que os aproxima como exemplos do estilo linear; por oposição a esse tratamento, o que vemos em Rembrandt é um jogo mais complementar entre a obscuridade do fundo e a luz que emana sobre o corpo, de tal modo que nos é impossível separar as duas formas, resultando daí um efeito que é o da intensa movimentação que se instaura entre todos os elementos da composição. Segundo o autor, esse efeito próprio ao estilo pictórico decorre da própria finalidade que a arte deste período estabelece, ao tratar o mundo visual: a iluminação da pintura desta época não tem por objetivo tornar nítidos os objetos, mas instaurar sua visibilidade, para além de seus próprios limites, isto é, na correlação com aquilo que, de uma perspectiva puramente linear, se separava deles. Mais do que isso, a iluminação pictórica também se define pelos aspectos do mundo visível que ela permite ocultar, na mesma medida em que torna visíveis certos outros; o autor conclui que o aspecto mais importante da pintura do século XVII, por oposição à da renascença é a de que, ao invés de mostrar o mundo visível como “ele é” (caso do estilo linear), ela prefere mostrar os objetos como “parecem ser”, o que implica precisamente neste jogo duplamente complementar entre formas e dinamicidade, e entre escuridão e visibilidade, tão próprios ao Barroco, por exemplo. Retomando as comparações feitas anteriormente, o autor destaca que a arte linear é dedicada ao sentido do tato, já que o percurso dos olhos pela linha contínua que resolve a visualização dos objetos no nível de seu contorno emula o percurso que o tato realiza pelos limites do objeto quando se certifica de sua presença (estaríamos aqui decerto falando da função do tato quando é o substituto da visão, pois há um quê de tradução visual do mundo tátil, no modo como a arte pictórica realiza as texturas de objetos, por exemplo); por oposição a este modo, o estilo pictórico valoriza as qualidades puramente visuais do mundo, destinando suas obras à visão e à aparência com a qual os objetos se apresentam a este sentido. Ainda segundo o autor, essa transformação do quadro tátil em quadro visual é a mudança mais importante da história da arte, sendo ela quem justifica os limites que poderemos traçar entre a arte clássica e as correntes que, após o Barroco, vão instaurar o campo de evolução próprio à arte moderna, a partir do Impressionismo: o aspecto de alienação radical em relação aos fundamentos do desenho e de sua função de estabilização das formas, e que serão próprios, mais adiante, à expressão pictórica moderna, estão como que prenunciados na pintura do século XVII, sendo o exemplo fundamental aqui o da representação do movimento em Diego Velásquez (1599/1660), em “Las Hilanderas” - segundo o autor, trata-se do triunfo da aparência sobre a realidade. Mais importante, tudo isso implica em uma valorização dos critérios próprios à visão para a realização do quadro, o que significa que os aspectos que podem ser visualizados no quadro dependerão sempre das condições nas quais uma visão pode articulá-los (pp. 27, 28,29,30). O pictórico objetivo e seu oposto: O autor procura relativizar a impressão que a noção de pictórica possa suscitar, enquanto traço de um estilo intencional ou de um tipo de visão, característico de uma época; nestes termos, propõe que se reconheça que, na própria natureza, há certos temas que se manifestam como aspectos pictóricos (na medida em que se exprimem nos mesmos este caráter de mudança e transformação, próprios à tradução visual deste motivo). Assim sendo, ruínas, interiores, objetos de uso, paisagens, fisionomias serão tão mais afeitas à caracterização pictórica (e o pictórico se realizará na sua representação como retenção dessas características objetivas), quanto mais exprimirem esse aspecto da vida e da mudança permanentes, que lhe são próprias. No caso dos motivos arquitetônicos, esse aspecto do pictórico se exprime em condições em que o objeto e a aparência não coincidam, o que significa que o caráter objetivo do pictórico arquitetônico exige que assumamos um ponto de vista menos frontal em relação aos motivos arquitetônicos. As formas dinâmicas são igualmente motivos de um pictórico objetivo, e o autor se reporta ao efeito próprio que a visão de uma multidão suscita, sobretudo quando identificamos nela a dissolução dos limites entre as formas das coisas, tomadas isoladamente. Também a iluminação pode se assimilar aos aspectos que nos levam a caracterizar o pictórico objetivo: quando o interior de um espaço arquitetônico é iluminado de maneira a integrar a forma dos objetos ao especo no qual eles vivem, temos aqui algo próprio ao estilo pictórico. A atmosfera pictórica gerada pelo crepúsculo é um desses casos. Aqui, o objeto é transposto de outra maneira: as formas dissolvem-se na atmosfera de penumbra e, em vez de uma quantidade de objetos isolados, observam-se massas mais claras e mais escuras, imprecisas, que confluem para um movimento comum de tons (pp. 32,33,34,35). Síntese: o autor recapitula alguns dos aspectos que fazem a diferença entre os estilos linear e pictórico, sobretudo destacando o fato de que esta oposição diz respeito aos interesses que as diferentes épocas da arte desenvolveram em relação ao mundo visual e sua realização em formas; o valor do tato como condutor da gênese das formas, no caso do estilo linear e a valorização do sentido da visão no pictórico. Ainda que o autor afirme que o estilo pictórico tenha relação com a arte da aparência, ele também destaca que o ilusionismo, neste caso, não lhe seria exclusivo, absolutamente: a arte de Dürer, por exemplo, está perfeitamente comprometida com a idéia da produção da impressão de realidade, do mesmo modo que Velásquez, estando a diferença entre os dois no âmbito das soluções que ambos propõem para este problema genérico da história da arte, e que acusam, mais uma vez, a relação entre as soluções artísticas (a dimensão decorativa do estilo) e os modos de ver correlatos a estas (sua dimensão imitativa). Sobretudo, o autor destaca que não é o aspecto ilusório da composição pictórica que distingue radicalmente os dois estilos, mas o modo como a expressão de um modo de ver valoriza a fixidez das formas em um caso, e a vibração destas na composição inteira, como um todo (pp. 37,38,39). Desenho: considerando, mais uma vez, as diferenças propriamente estilísticas entre Rembrandt e Dürer (abstraindo-se, portanto, do fato de que questões ligadas aos materiais empregados, assim como as diferentes finalidades do desenho em cada um deles), o autor reitera das distinções entre a valorização do traço e dos valores táteis associados a seu emprego na produção das semelhanças, assim como no das massas e valores visuais, no caso do primeiro. Em Dürer, portanto, o foco recai sobre a forma dos contornos do motivo, ao passo em que, em Rembrandt, essa função é exercida pelos jogos tonais que fazem intercalar as zonas claras e escuras do espaço visual. Quanto mais a atenção se afastar da forma plástica como tal, mais vivo torna-se o interesse pela superfície dos objetos: que tipo de sensação os corpos transmitem. Em Rembrandt, a carne é claramente representada como algo macio, que cede à pressão, enquanto a figura de Dürer permanece neutra nesse sentido (pp. 44,45,46,47). O autor prolonga a questão dos valores formais da distinção entre os estilos linear e pictórico, examinando o caso da representação do rosto humano no desenho. Partindo mais uma vez de Dürer, e da uniformidade da linha, que contêm tudo o que é necessário reter para a produção do efeito figurativo, o autor se volta para o caso do gravador alemão Heinrich Aldegrever (1502/1555), identificando em seus retratos o mesmo tipo de valorização da função atribuída à linha contínua, na arte do século XV e XVI. Em contraste com este poder da forma dos contornos, o desenho da fisionomia humana no pintor holandês Jan Lievens (1607/1674) valoriza os aspectos do preenchimento do contorno,mais do que o das linhas, atribuindo ao resultado da composição um efeito de instabilidade da forma, resultante do tratamento incompleto das linhas. Do mesmo modo, o tratamento da vestimenta e da superfície dos tecidos no desenho favorece o reconhecimento destas distinções estilísticas e formais, como o ilustram os casos de Holbein (mais característico do tratamento linear e fechado da forma) e Metsu (mais afeito ao efeito visual das pregas e dobras da textura). Para Holbein, o pregueado de um tecido era um espetáculo que ele considerava não só possível de ser representado em linhas, como também lhe parecia ser a a concepção linear a única forma de o fazer realmente (...). Por outro lado, uma vestimenta pictórica – citamos como exemplo uma vestimenta de Metsu – não eliminará por completo o elemento da linha, mas não permitirá que ela assuma : a princípio, os olhos se interessarão basicamente pela vida das superfícies (pp. 49,50,51,52,53). Pintura: ao analisar a distinção entre os estilos de Botticelli e Leonardo, o autor destaca o fato de que, dadas as diferenças no modo de tratar a linha (mais nítida no primeiro que no segundo), ambos representam um modo de fixar o mundo visual que depende essencialmente daquilo que o desenho estabelece como critério para a representação. A cobertura dos limites que caracterizam o jogo linear no desenho, e que definem mais propriamente o que é a pintura, não deve nos fazer desviar a atenção do fato de que a arte pictórica do século XV ainda manifesta uma essencial dependência em relação ao traço, e especialmente o efeito tátil que seu emprego propicia à apreciação. O caráter tangível da modelação é que decide se um desenho pode ser classificado como linear, mesmo quando sombras totalmente não lineares pairam sobre a obra como um simples sopro. Para a pintura, a arte dos sombreados é naturalmente evidente. Ao contrário do desenho, porém, onde os contornos são desproporcionalmente enfatizados em relação à modelação das superfícies, obtém-se aqui o equilíbrio (pp. 56,57). Exemplos: comparando o modo como o retrato fixa as formas do reconhecimento e da expressão, em Dürer, o autor nota como os princípios do desenho em Aldegrever são operantes, também na arte da pintura, num nível mais sutil da percepção: a linha fixa as formas da fisionomia de maneira mais completa e estável; o resultado deste estilo é que a visão do quadro não se altera, estejamos nós a uma maior ou menor distância das figuras. Quando consideramos esse estilo com a arte do retrato em Hals, verificamos que a tangibilidade do mundo visual deixou de ser uma preocupação da arte do século XVI, em primeiro lugar pelo estabelecimento de uma diferença entre o modo de ver o quadro de perto e de longe, e o fato de que este efeito de visualização depende do modo como o tratamento d a linha foi perdendo importância: de fato, não há muito sentido em se ver o quadro de perto, pois a composição é construída para um modo de ver à distância. No lugar da modelação por linhas, temos a modelação por manchas, e que atribuem à forma visual um tipo de unidade que só pode ser apreciada à distância, além de valorizarem os aspectos de indefinição e mobilidade das formas. A maneira como se processa em detalhes a passagem do estilo puramente linear para a visão pictórica do século XVII pode ser perfeitamente demonstrada no retrato (...). De um modo geral, podemos dizer que é uma combinação cada vez mais forte de luzes e sombras que prepara terreno para a concepção definitivamente pictórica. O significado de tal afirmação ficará claro àquele que comparar, digamos, um Antonis Mor com Hans Holbein, dois artistas que, apesar das diferenças, têm muitos elementos comuns. Sem que o caráter plástico tenha sido abolido, as luzes e sombras, no trabalho de Moro, começam a se unir em uma vida mais autônoma. No momento em que se enfraquece a aspereza uniforme dos contornos da forma, tudo o que não é linha ganha um maior significado dentro do quadro (pp. 58,59,60,61,62). Escultura: ainda que a escultura seja uma arte das massas e dos volumes, o autor não estabelece distinções entre o modo de caracterizá-la conforme as categorias que aplicou à pintura e ao desenho; assim sendo, considera poder-se distinguirem nela os aspectos que definem os estilos da arte clássica e barroca, isto é, a existência de uma escultura marcada pela predominância dos contornos e outra, mais propriamente afeita à valorização das massas e volumes. Neste último caso, ainda que encontremos a escultura delimitada por limites precisos (correlatos à função do contorno na arte do desenho e no estilo linear na pintura do século XV e XVI), o efeito que é próprio à arte escultórica procura anular essa predominância da linha, por uma série de recursos: em primeiro lugar, há uma desvalorização da definição da silhueta para a definição da forma, de maneira que desaparece o princípio de subordinação das várias vistas possíveis da escultura àquela pela qual a definição da silhueta fixa o tema central; no tratamento das superfícies escultóricas, encontramos a valorização das oscilações da forma, e que produzem o efeito de uma arte devotada às superfícies móveis, princípio este que também preside o modo como a luminosidade impõe uma interdependência dos aspectos definidores da forma visual na escultura. Mesmo a sombra dos nichos tem para a estátua um significado diferente daquele de épocas anteriores: ele não é mais apenas o fundo, mas participa do jogo do movimento; a escuridão da profundidade une-se com a sombra da figura. De uma forma geral, a arquitetura precisa colaborar com a escultura, preparando ou prolongando o movimento. Caso some-se a isso um grande movimento objetivo, surgem aqueles maravilhosos efeitos de conjunto, como os encontrados principalmente nos altares barrocos nórdicos, nos quais as figuras estão de tal sorte combinadas com a estrutura, que parecem ser a espuma de uma vaga arrebatadora da arquitetura. Retiradas de seu contexto, elas perdem todo seu significado, conforme o comprovam algumas exposições infelizes em museus modernos (pp. 72,73,74).

Referências Bibliográficas: não as há

5 comentários:

Unknown disse...

Que bom encontrar alguém que ame a história da Arte a ponto de torná-la assim, clara e acessível ao leitor.
Muito me ajudou a estudar para a prova de Arte digital, pois estamos vendo estes elementos da Arte que depois na Arte digital vai ser abolida.

Lisii disse...

Muito bom o conteudo, procurei muito sobre Pictórico e Linear e não consegui achar quase nada! Obrigado pela ajuda!

umdianovocadadia disse...

Ótimo conteúdo, me ajudou a desvendar muitas duvidas

Gra disse...

Gostaria de saber onde posso adquirir o livro: "O Linear e o Pictorico de Wölfflin Heinrich" sou aluna do curso de arte, estou no ultimo semestre e gostei muito do assunto, gostaria de fazer meu TCC sobre este assunto e ter este livro como bibliografia base. Tentei acha-lo pla internet mas não consegui. Se puder ajudar ficarei muito grata.
Desde de ja agradeço a esta postagem.

ATT.: Graciele Gomes da Costa.

Gra disse...

Gostaria de saber onde posso adquirir o livro: "O Linear e o Pictorico de Wölfflin Heinrich" sou aluna do curso de arte, estou no ultimo semestre e gostei muito do assunto, gostaria de fazer meu TCC sobre este assunto e ter este livro como bibliografia base. Tentei acha-lo pla internet mas não consegui. Se puder ajudar ficarei muito grata.
Desde de ja agradeço a esta postagem.

ATT.: Graciele Gomes da Costa.